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Tecnologia
IFSul Camaquã desenvolve robô para missões de resgate

Divulgação/IFSul - Robô criado no IFSul Camaquã identifica vítimas e envia localização de forma autônoma em áreas de risco
O Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) – câmpus Camaquã – desenvolveu um robô autônomo capaz de localizar vítimas em ambientes perigosos, como áreas com desabamentos ou riscos estruturais. Criado por estudantes e professores, o equipamento poderá auxiliar equipes de salvamento ao percorrer rotas complexas, identificar pessoas e informar com precisão sua localização, tudo sem intervenção humana.
Projetado para atuar em terrenos instáveis, o robô conta com esteiras motorizadas, sensores infravermelhos, acelerômetro, giroscópio e câmeras de alta resolução para mapear o ambiente. Um microcontrolador ESP32 gerencia os sistemas, processa os dados captados e aciona atuadores que, nos testes, liberam kits simulados de medicamentos.
A iniciativa é coordenada pela equipe Graxaim Bots, formada por alunos de cursos técnicos e superiores, e tem origem no projeto de extensão RobotIF, que entre 2011 e 2015 levou robótica a escolas da região. A proposta despertou o interesse por competições nacionais e internacionais, levando à evolução de diferentes versões do robô ao longo dos anos.
Experiência em competições
Em 2023, o grupo estreou na categoria Rescue Maze, conquistando o sexto lugar na Competição Brasileira de Robótica (CBR). O resultado rendeu convites para eventos internacionais, como a RoboCup Américas, nos Estados Unidos, e a RoboCup 2025, em Salvador (BA), considerada a maior competição de robótica do mundo.
O protótipo é constantemente atualizado, recebendo novos sensores, melhorias mecânicas e ajustes de programação a cada disputa. Para a próxima edição da CBR, de 13 a 19 de outubro, em Vitória (ES), a equipe trabalha para ampliar a autonomia e a eficiência do equipamento.
Embora hoje seja voltado a competições, o projeto apresenta potencial para aplicação real em situações de emergência. Segundo os integrantes, a tecnologia poderia ser adaptada para ambientes hostis com materiais mais resistentes e componentes de maior precisão, apoiando o trabalho de bombeiros e equipes de resgate.
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